segunda-feira, 3 de junho de 2013

O que é adrenalina



O que é adrenalina? 
A adrenalina é um hormônio liberado pelas glândulas que ficam sobre os rins (glândulas suprarrenais). A presença no organismo se dá através de um sinal liberado em resposta ao grande estresse físico ou mental, situações de forte emoção como, por exemplo: descida em montanha russa, salto de paraquedas, esportes radicais em geral.
A adrenalina atua como um neurotransmissor que tem efeito sobre o sistema nervoso simpático, preparando o organismo para um grande esforço físico. Os sintomas característicos da liberação de adrenalina são: suor, vaso constrição, aumento dos batimentos cardíacos, dilatação das pupilas e brônquios (aumenta a visão e deixa a respiração ofegante), eleva o nível de açúcar no sangue, entre outros. 

Quando ela é liberada?
A adrenalina é liberada no organismo em situações de susto ou emergência (quando o organismo é preparado para correr ou fugir), estimulando as funções do sistema nervoso autônomo simpático. Como resultado, o coração acelera (mais glicose e oxigênio chegam aos músculos), a glicose é liberada pelo fígado, a pupila dilata (aguça a visão, mesmo no escuro), o sangue é desviado da periferia do corpo para a musculatura esquelética,para garantir a fuga ou ataque. Como consequência, ocorre palidez (branco de susto), a bexiga urinária e o tubo digestivo relaxam (o que pode causar acidentes nessas ocasiões) e também os órgão genitais são inibidos. Trata-se de um "esforço conjunto" do organismo para resolver a possível emergência. É por isso que a liberação contínua e excessiva de adrenalina acaba resultando em estresse, pois o organismo fica todo o tempo preparado para uma situação de emergência, sem voltar às condições normais de funcionamento.

Quais os seus efeitos?
Seus principais efeitos são: pupilas dilatadas, palidez, respiração ofegante e batidas mais rápidas do coração.
- Taquicardia (o coração dispara e impulsiona mais sangue para os braços e pernas, dando-nos capacidade de correr mais ou de nos exaltar mais em uma situação tensa, como uma briga);

- Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue (isso permite que as células produzam mais energia);

- Contração dos vasos sanguíneos da pele (o organismo envia mais sangue para os músculos esqueléticos) – por essa razão, ficamos pálidos de susto e também “gelados de medo”!
  
Conclusão
A adrenalina é um hormônio que é liberado quando a pessoa está estressada ou nervosa com algo ou alguém. Ela pode fazer muitos danos a nossa saúde, trazendo assim muitas doenças para nosso corpo.Porém a adrenalina não faz só mal para nós, ela beneficia pessoas com uma vida saudável constantemente. Ela libera efeitos saudáveis através de esportes que nos proporcionam o bem-estar. Serve para capacitar o nosso corpo a fazer um esforço físico muito superior ao habitual. Numa situação de perigo, capacita-nos a fugir ou a lutar de uma forma que nunca seria possível se os nossos vasos sanguíneos não estivessem cheios de adrenalina. Um ex- lutador lutador de UFC Houston Alexander passou por alguns testes de adrenalina, neste teste inicial o lutador estava relaxado, Alexander aplicou um soco em um boneco utilizado em testes de colisão de carros. Tanto o lutador quanto o boneco estavam usando dispositivos capazes de medir velocidade, aceleração e força, por exemplo, do soco de Alexander. O golpe de Alexander no primeiro estágio do teste atingiu força pouco superior a 270 quilos – foi como ser atingido no rosto por uma martelada. No segundo teste Alexander deveria sofrer pressão de seu treinador, como o conhecia muito, sabia como irritá-lo, usando palavras como “como você se sentiu na ultima derrota”, “você está fraco”, “Onde está toda a raiva que você sentia pelos seus adversários?”. A reação de Alexander foi imediata. Musculatura contraída, respiração pesada, punhos cerrados, o lutador se aproximou do boneco, posicionou-se e lançou um enfurecido direto de direita na cabeça do pobre boneco. Após o movimento, Houston soltou um grito e foi voltando ao seu estado normal, ajudado pelo seu treinador, que passou a tranquilizá-lo.  O resultado do golpe naturalmente anabolizado: mais de 450 quilos, um acréscimo de 60% de força em relação ao golpe aplicado na primeira fase do teste. A frequência cardíaca do lutador alcançou 150 batimentos por minuto. Na terceira e última parte do teste, Alexander recebeu uma injeção de epinefrina, adrenalina sintética. Como isto é muito perigoso, podendo até levar a pessoa à morte, o processo foi conduzido pelo dr. Bassil Aish, diretor médico da UCLA Medical Center. O médico aplicou duas injeções de 0,3 miligramas cada de epinefrina, quantidade usada em salas de emergência em pacientes com paradas cardiorrespiratórias.O resultado foi assustador. Deixando somente a superdosagem de epinefrina agir em sua corrente sanguínea, sem ter o treinador gritando em seu ouvido, Alexander ficou visivelmente alterado. Sem a mesma movimentação obtida pela descarga natural de adrenalina, o lutador posicionou-se diante do boneco e disparou uma saraivada de golpes. A carga emocional foi tão forte que Alexander chegou a chorar.
Desta vez o resultado foi surpreendente. A superdosagem de adrenalina em Alexander produziu força de quase 410 quilos, ainda muito alto, mas menor do que o resultado obtido pela segunda fase do teste, com adrenalina natural.

Bianca Gracielli Cerqueira Oliveira n° 04

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